(conteúdo histórico)
0 Iº Campeonato Brasiteiro de Patinação, instituido
pela CBD este ano, começa esta semana, no Rio.
O Rio Grande do Sul estará participando com sete patinadores e muita chance.
Há cerca de 30 anos, a patinação, especialmente o hóquei sobre patins, era um esporte bastante difundido no Rio Grande do Sul, levando público considerável aos ginásios para apreciar as exibições. Entretanto, o entusiasmo passou e a patinação sofreu um descrédito brusco até desaparecer completamente do Estado.
Mas desde agosto de 1973 - após uma pesquisa de interesse e verificando que grande número de pessoas voltavam a praticar a patinação - foi fundada a Federação Gaúcha de Patinagem que tem na presidência, Eugênio Gewehr.
Atualmente, quase dez mil praticantes são encontrados em clubes e colégios, tanto de Porto Alegre como no interior, número considerável para insentivar novamente este esporte no Rio Grande do Sul.
Amanhã e quinta-feira, será disputado no Rio, o Iº Campeonato Brasileiro de Patinação Artística, o que vem comprovar a aceitação deste esporte na maioria dos Estados.
O Rio Grande do Sul estará participando com sete patinadores, cinco são alunos do Colégio Champagnat e da PUCRS e dois pertencem ao Colégio Medianeira de Erexim.
Os gaúchos são Olga Maria Bochi de Aguiar, Leandro Nogueira Dias, Ingo Raul Hoffmann, Ana Cristina Reveilleau e Mariane Martins Rembold, todos do Clube de Patinadores Tangarás e
Valmor Luis Roesler e Nelvia Mello Vianna, de Erexim.
Para o presidente da Federação Gaúcha, existem boas possibilidades dos patinadores gaúchos obterem classificação entre os primeiros lugares, principalmente porque estão treinando intensivamente para este fim.
Explicando detalhes sobre o funcionamento da patinação, Gewehr revelou que ela está dividida em três partes: as corridas naturais sobre os patins, o hoquei sobre patins, que é jogado, com a bola, tacos e goleiras, tudo em dimensões adquadas, e a terceira é a patinação artística, onde os participantes fazem um "show" bonito que é mesmo tampo arriscado.
Enquanto a maioria dos esportes amadores não conseguem se manter por causa das dificuldades financeiras, a patinação não sofre estes problemas, pelo menos para manter-se em funcionamento.
O presidente explica que, principalmente em Porto Alegre, não há problemas de material que é a parte dispentiosa deste esporte, porque são feitos "shows" beneficinetes que cobrem estas despesas. Gewehr:
- Realmente, não temos qualquer dificuldade com aparelhamentos. Temos uma iluminação excelente, muito cara e que é indispensavel para qualquer apresentação artística. São conhecidos como holofotes (canhões de iluminação assim chamados devido a potência), de arco-voltaico, os mesmos que são usados para projeções cinematográficas. Nossas mesas de comando são feitas conforme o modelo e as vestimentas são de muito luxo.
"Com todo este material à nossa disposição podemos fazer "shows" beneficientes - afirma Gewehr - cujos lucros revertem a matutenção do esporte em si, além de podermos pagar o colégio para os integrantes dos "shows".
Em Porto Alegre, existem três grupos oficiais e o Clube de Patinadores Tangarás é o mais famoso, pelas apresentações constantes que vem fazendo. Ele é formado por alunos do Colégio Champagnat e da PUCRS. O Grêmio Futebol Porto Alegrense e o Colégio Dom Bosco, também possuem um departamento de patinação.
No interior, o destaque fica para Erexim que vem mantendo a patinação na Associação Atlética Nossa Senhora da Medianeira. Santa Cruz do Sul também se manisfestou junto a Federação, com interesse de reiniciar suas atividades da patinação.
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